24 julho 2014

485 AD

Com as personagens de alguns jogadores criadas, a aventura de introdução e o primeiro ano preparados e as minhas notas do Evernote ao meu lado, iniciámos a primeira sessão oficial de Pendragon. Infelizmente, nem todos os jogadores puderam comparecer por não terem feito as personagens. Por isso, a primeira sessão contou apenas com o Pedro (Robert), o Francisco (Emrys) e o Vitor (Durand).

Neste ano, as personagens, ainda escudeiros, encontram-se a treinar no Castelo de Vagon, sob o olhar atento de Sir Elad, veterano de muitas batalhas e marechal dos exércitos de Earl Roderick de Salisbury[1]O treino é árduo. Sir Elad quer os melhores e mais nobres cavaleiros a servir o seu senhor. Os escudeiros carregam à vez sobre um quintain. Robert, sempre confiante de si próprio, atira-se ao engenho vigorosamente, mas o seu golpe arremessa a pedra com tal força que o atinge nas costas.

"Vamos, rapazes, conseguem fazer melhor do que isso!" grita Sir Elad. "Veremos como galopam. Uma corrida! O primeiro a chegar à paliçada é o vencedor."

Os três escudeiros alinham junto à paliçada oposta. A um sinal de Sir Elad, espicaçam os cavalos. Infelizmente, o cavalo de Emrys assusta-se e ele perde alguns momentos a controlar o animal. Robert e Durand lutam pelo primeiro lugar mas o cavalo de Robert tropeça num buraco e o escudeiro cai da sela. Emry ganha terreno e apesar da enorme vantagem de Robert, consegue chegar primeiro à paliçada. "Não esperas que te carregue às costas, pois não?" grita Sir Elad a Durand. Orgulhoso, o escudeiro recusa-se a desistir. Monta a cavalo e junta-se aos companheiros[2].

Com um gesto, Sir Elad chama a si Emrys, Robert e Durand, "Em breve serão investidos cavaleiros e não há maior honra do que servir o vosso senhor, Lorde Roderick. Como esperam fazê-lo desta maneira? Um cavaleiro britão não é um saxão! A vossa conduta em campo reflecte-se no vosso senhor."

Antes que os escudeiros possam responder, Sir Elad continua, "Agora terão oportunidade de provar o que valem. A meio dia de viagem para norte fica Imber, uma aldeola junto ao bosque de Blakemoor. Os aldeões são aterrorizados por uma criatura que devora pessoas. Quando lá chegarem, falem com Garr, o Velho, que sabe mais do que eu, concerteza. Que me dizem?"

De peito inchado, os escudeiros saltam perante esta oportunidade de sair do castelo e partir numa aventura. Aceitam imediatamente a oferta e decidem partir ainda nesse mesmo dia, apesar da tarde já ir longa. Durand trata os seus ferimentos e prontamente partem para Imber.

Dormem ao relento, junto à planície de Salisbury. Quando o sol se deita, a silhueta do Stonehenge é visível ao longe. Na manhã seguinte chegam a Imber. Os escudeiros são recebidos de braços abertos pelos aldeãos. São a resposta às suas preces. É-lhes servido um almoço e enquanto Robert se empaturra com coelho e vegetais, Garr o Velho suplica por ajuda. O medo tolda a razão dos aldeões. As histórias são vagas mas, supostamente, a besta é uma enorme criatura, de olhos que deitam fogo e garras afiadas. Sem perder tempo, reunem voluntários e embrenham-se na floresta[3].

Os cavaleiros e aldeões começam a calcorrear os bosques de Blakemoor, procurando traços da criatura. Muitas horas depois, Emrys descobre um rasto de ramos partidos e vegetação pisada e lança os cães que, de imediato, começam a farejar e a correr floresta adentro. Ao longe, Durand e Robert ouvem o chamamento dos aldeões que acompanham Emrys e acorrem a ajudar o companheiro. Seguindo os cães, Emrys ouve sons de luta, rugidos e latidos. É o primeiro a chegar ao local e vê um grande urso castanho atacar os cães com possantes garras. Antes dos outros chegarem, Emrys carrega sobre o animal que tenta fugir[4].

Ferido, o animal ataca Emrys. Robert e Durand, seguidos pelos aldeões, irrompem pela clareira, atacando a criatura pelo flanco e retaguarda. O combate é rápido. O animal pouco pode fazer para se defender e sucumbe aos golpes. Os escudeiros regressam triunfantes a Imber. Os aldeões preparam a pele do urso e cosem uma capa que os escudeiros decidem oferecer a Lorde Roderick[5]. A carcassa do animal é cozinhada e servida num festim nessa noite. Robert, como de costume, empaturra-se de comida e Durand procura aconchecho nos doces braços de uma rapariga.

Na manhã seguinte, antes de partirem, os aldeões dão o alerta. Três bandidos saídos dos bosques molestam uma camponesa perante o olhar aterrorizado dos filhos. Acorrendo à quinta isolada, os escudeiros enfrentam os bandidos que, cheios de confiança, não recuam. Uma carga brutal de Emrys deita o primeiro por terra, partindo a lança no seu flanco e trespassando-o. "Piedade, senhor!" grita, "Estou ferido. Rendo-me!" Os companheiros deste não recuam mas Robert ensina uma lição a outro. Infelizmente para Durand, o seu oponente, armado com uma grande lança, derruba-o do cavalo e fere-o de morte. Emrys e Robert derrotam os bandidos e acorrem ao companheiro mas é tarde demais. A ferida é profunda.

"Misericórdia, senhor!" gritam os bandidos. Robert quase se deixa dominar pela fúria do momento, mas o bom senso de Emrys prevalece. Os bandidos são agrilhoados para serem levados à justiça.[6]

Os escudeiros regressam ao castelo de Vagon, onde dão as tristes notícias da morte de Durand a Sir Elad. O corpo é enviado para casa e o irmão, Maugan, é convocado para acompanhar os restantes à corte de Lorde Roderick, em Sarum, a capital do condado de Salisbury. No castelo de Lorde Roderick, a corte está reunida no grande salão. A maioria das faces são desconhecidas. É a primeira vez que os escudeiros se encontram em tão excelsa companhia. Lorde Roderick, sentado ao lado da Condessa Ellen, sua mulher, recebe em audiência várias personalidades.

O porteiro bloqueia a passagem dos escudeiros, mas uma palavra de Sir Elad e o homem afasta-se do caminho com uma vénia segredando algo a Sir Elad. "Agora temos que aguardar até sermos anunciados," diz aos escudeiros. As audiências sucedem-se até que, finalmente, um heraldo anuncia: "Sir Elad, marechal do exército do Mui Honorável, Earl Roderick de Salisbury."

Sir Elad faz um gesto com a mão e os escudeiros seguem-no por entre os presentes atentos, até ao trono. Levam consigo os bandidos da floresta, com correntes ao pescoço e agrilhoados nas mãos e pés. Os nervos confudem os escudeiros. Roderick interroga os escudeiros sobre a besta de Imber e os bandidos. Os escudeiros contam a sua história e oferecem a capa de pele de urso a Roderick. A condessa segreda algo ao esposo. Os bandidos são entregues para que a justiça seja feita.

"Bravos escudeiros, muito me agrada esta oferenda. Estais convidados para o grande jantar ao serão." Com um gesto, Roderick termina a audiência e os escudeiros ficam livres de passear em Sarum. Enquanto Robert e Maugan provam os vinhos de Sarum numa taverna, Emrys deambula pela corte. Fica a saber que o homem alto, de cabelos negros e ar sério, ao lado de Lorde Roderick é Sir Madoc, o filho ilegítimo de Uther Pendragon, o Grande Rei de Logres. A sua presença na corte de Sarum, segundo alguns, indica que Madoc veio informar Roderick que Uther pode estar a preparar uma ofensiva contra os saxões a leste. Certos rumores indicam que mais de mil saxões desembarcaram nas costas de Kent para reforçar o exército do Rei Hengest[7]. E agora Uther quer atacar antes que Logres seja invadida.

Mas nem todos os nobres estão inclinados a obedecer a Uther. O Duke Gorlois da Cornualha é um deles. Emrys consegue saber que entre Gorlois e Uther há uma grande inimizade porque Gorlois está decidido que a Cornualha não seja anexada por Logres. Infelizmente, Merlin não poderá ajudar Uther porque está ausente da corte. Os rumores dizem que o feiticeiro está esgotado depois de ter usado a sua magia para ajudar Uther a ganhar a Batalha de Damen depois da derrota em Ebucarum[8]. É do conhecimento geral que, depois de usar magia, um feiticeiro tem que dormir para repor as energias.

Na corte[9], uma das mulheres mais cobiçadas é Lady Indeg. O seu dote fará do seu terceiro marido um homem rico e coberto de glória. Mas outros apontam Lady Jenna como um bom partido. Afinal de contas, é filha de Roderick. Apesar da sua tenra idade, há já muitos pretendentes que apresentam os seus argumentos perante o pai e o seu dote é também significativo.

Ao serão, o grande salão é ocupado por mesas onde se senta a corte e convidados numa grande mesa em U. Os escudeiros ocupam o seu lugar na extremidade mais afastada já que os lugares estão organizados por ordem de importância. O serão é alegre apesar das aparentes más notícias de batalha que se avizinham. Com gesto da mão, Roderick pede silêncio.

"Eis chegada a hora de encontrar entre vós cavaleiros dignos desse nome. Decidi, por minha honra, investir novos cavaleiros para me servirem a mim e ao seu rei, Uther Pendragon. Quem de entre vós merece essa honra? Sir Elad, conheceis bravos escudeiros britãos preparados para serem cavaleiros?" Sir Elad levanta-se, "Estes escudeiros que aqui se sentam perante vós..." e faz um gesto para que os escudeiros se levantem, "O seu treino está completo e estão prontos a servir-vos."

Roderick dirige-se aos escudeiros, "Assim é, jovens escudeiros?" Emrys, Maugan e Robert fazem uma vénia e respondem que sim. "Preparemos então a cerimónia!" Os escudeiros são preparados. Um criado prepara as espadas, armadura, escudo e esporas de cada um. Perante a corte, os três jovens escudeiros são investidos cavaleiros. Logo depois, completam a Cerimónia do Salto[10]. Os presentes festejam pela noite dentro.

A Batalha de Mearcred Creek

No início do verão, um arauto de Lorde Roderick chama todos os nobres seus vassalos. Uther está a reunir um exército contra os saxões e todos os cavaleiros capazes de empunhar uma espada deverão juntar-se a ele. Emrys, Maugan e Robert juntam-se às hostes em Sarum e daí partem com os restantes vassalos de Roderick para Leicester onde está reunida a corte de Uther. Os seus cavaleiros mentores juntam-se-lhes agora como iguais. A ordem de marcha está para breve.

Durante alguns dias tensos, os cavaleiros treinam e preparam o equipamento até que finalmente, chega a ordem de partida. O exército comandado por Uther ocupa um monte sobranceiro a um riacho. Do outro lado, as hostes dos saxões urram e engalfinham-se como cães selvagens. A unidade de Emrys, Maugan e Robert é comandada por Sir Amig, um cavaleiro veterano, de meia idade. Esta unidade faz parte do batalhão de Roderick que será o primeiro a investir contra o inimigo abrindo caminho ao resto do exército[11]. Ausentes, estão os estandartes do Duque Gorlois e outros nobres.

Ao toque da trompeta, os cavaleiros alinham-se e investem sobre o inimigo com as suas lanças. A primeira carga é brutal mas, inflamados pelas suas emoções
[12], os cavaleiros atropelam os saxões que se espalham como formigas. Ao seu encontro vem um reforço de saxões a cavalo que isolam a unidade dos cavaleiros dos restantes batalhões que já carregam sobre o exército inimigo. Os saxões montados lideram a infantaria armada com grandes lanças. Apesar de uma corajosa defesa, muitos bravos britãos caem por terra. Maugan é trespassado por uma lança e cai do cavalo, perdendo os sentidos e esvaindo-se em sangue. Robert, não consegue chegar junto de Maugan mas abre caminho por entre os saxões da infantaria.


O batalhão de Roderick, do qual faz parte a unidade dos cavaleiros, está em apuros com a chegada de um novo contigente de saxões que sai dos bosques do outro lado do riacho. Uther conduz o seu batalhão pela esquerda enquanto o terceiro batalhão ataca o flanco direito, criando confusão nas hostes inimigas e dando tempo a Roderick e aos seus homens de fazerem uma retirada ordeira. Os feridos são carregados pelos companheiros para a retarguarda enquanto os homens de Uther e do outro batalhão se fecham como uma pinça para cobrir a fuga dos soldados.

No fim do dia, nenhum exército é vitorioso. Os saxões sofrem pesadas baixas mas negam a Uther uma tão esperada vitória e a força mortal que esperava dar aos saxões pelas recentes derrotas. Maugan é transportado para um mosteiro próximo onde as freiras cuidam dos seus ferimentos. Algumas semanas depois regressa às suas terras. Emrys, melancólico pela derrota, fecha-se na sua mansão onde o seu espírito atormentado aterroriza os criados. Durante semanas, parece um espectro deambulando pelos corredores e salões da sua mansão, distante de tudo e de todos.

O inverno chega e com ele um novo ano.

Nota final: Excelente sessão, fui obrigado a comprimir determinados eventos para acomodar o ano inteiro na sessão mas penso que sobressairam todos os aspectos do sistema. O sistema de batalha é algo complexo e requer alguma memorização mas como nem todas as sessões têm uma batalha épica, não há grande problema. Penso que com a práctica podermos melhorar alguns aspectos da organização desse sistema. O combate é mortífero e rápido. Tenho que ter isso em conta no futuro. Por outro lado, a morte não é (muito) problemática porque outras personagens da mesma família dão continuidade a um cavaleiro. KAP é também sobre uma dinastia e não apenas cavaleiros individuais.

Estou ansioso por ver como os jogadores abordam o casamento. Já começaram a falar nisso e ter uma mulher e filhos é muito importante no jogo. A Fase de Inverno que não abordo aqui é uma fase logística (aumentar os skills, treinar, rendimentos, etc.). No entanto, tem várias tabelas aleatórias com resultados interessantes que poderão dar histórias futuras (feudos familiares, desonras, nascimentos, casamentos, filhos que nascem e morrem, etc.). Alguns jogadores gostaram desta parte ao ponto de eu considerar usar o livro Book of the Estate com uma Fase de Inverno mais detalhada (colheitas, o clima, revoltas de aldeões, se há uma fada a proteger a propriedade, etc.). Tudo pontos que me fazem querer continuar a jogar KAP.


1 É ponto assente que, após serem investidos cavaleiros, as personagens serão cavaleiros vassalos de Roderick. O manual só permite fazer apenas cavaleiros britãos ao serviço de Roderick focando bastante o tema do jogo. Agrada-me porque KAP deve ser sobre a mitologia arturiana e não sobre mágicos, ladrões e plebeus. O livro Book of Knights and Ladies permite criar cavaleiros de outras origens.
2 Até aqui, a aventura serviu para demonstrar as mecânicas dos jogo, com lançamentos simples, opostos, críticos e fumbles. É funcional q.b. e os jogadores gostam sempre de rolar dados.
3 A caça faz parte da vida social de qualquer nobre digno desse nome. As regras são simples: cada jogador opta por lançar o seu Hunting skill ou acompanhar outra personagem sem lançar. Todos os jogadores escolheram lançar e, assim, cada um cobriu a sua zona da floresta. A partir deste momento, há um número limitado de lançamentos para simular as horas do dia dedicadas à caça. Neste caso, deveriam ter 6 sucessos antes de terminar o dia.
4 Como cada jogador usou o seu Hunting skill em separado, as personagens cobriram zonas diferentes da floresta. Emrys foi o primeiro a chegar ao urso porque foi quem somou os sucesso cumulativos do skill. Os outros chegaram 1 round depois.)
5 O gesto de oferecer a capa a Lorde Roderick partiu dos próprios jogadores. Foi um gesto bonito a que Lorde Roderick não ficou indiferente. As mecânicas e o setting metem os jogadores a pensar como cavaleiros vassalos. Eu gostei e as personagens ficam bem na fotografia.
6 O primeiro combate potencialmente letal faz a sua primeira vítima. A personagem do Vitor, Durand, morre. Foi uma surpresa para todos até porque ainda estávamos a 1/3 da sessão. Eu segui o conselho do autor, rolando os dados à vista de todos e já tinha alertado que o combate em KAP é rápido e mortífero. O Vitor aceitou bem a morte da personagem, dentro do possível. Foi o tempo de fazermos uma pausa de 5 minutos. A sua segunda personagem - Maugan, irmão de Durand - foi escolhida através da árvore genealógica da personagem original - a tal que é gerada durante a criação da personagem original. É um bom sistema que facilita a justificação da entrada de personagens novas sem grandes justificações.
7 Kent é um reino saxão no sudeste da Britânia. Os saxões, liderados pelo Rei Hengest, foram contratados como mercenários por Vortigern para lutar contra os pictos, assentaram no Kent e por lá ficaram.
8 A Batalha de Ebucarum foi um desastre para Uther. Os saxões, depois de invadirem Malahaut, cercam a cidade de Ebucarum. Uther junta um exército para os derrotar mas é obrigado a recuar quase perdendo a vida. Na Batalha de Damen, Uther comanda o seu exército destroçado e ataca de surpresa os saxões que celebram a vitória. Com a ajuda de Merlin, Uther massacra os saxões mas é uma vitória pírrica.
9 KAP não é apenas ir em demandas ou procurar o Santo Graal. A corte desempenha um papel importante. Permite que jogadores diferentes se foquem nas coisas que mais lhes agrada. O Francisco (Emrys) andou a experimentar o seu Intrigue skill. A corte serve também como fio condutor da campanha. Na corte, as personagens ficam a a saber sobre o que se passa no mundo e o setting parece evoluir, mesmo que os eventos não os envolvam directamente. Em todos os anos da campanha, há sempre uma cena da corte com rumores e histórias que as personagens podem ficar a saber.
10 Para a cerimónia, preparei um cartão com os diálogos da cerimónia tirados do manual para que cada jogador pudesse interpretar o seu papel. Recordou-me os diálogos pré-preparados para introduzir cenas no Star Wars da West End Games. Depois seguiu-se a Cerimónia do Salto (opcional) na qual um cavaleiro corre para o cavalo de armadura e armas equipadas e tenta montar um único salto. Todos tiveram sucesso no lançamento de destreza e ganharam assim mais 10 de Glória.
11 Oportunidade para testar as regras de combate em massa. Estas batalhas fazem parte da vida de um cavaleiro e, com sorte, valem bastante Glória. O sistema é algo complexo mas muito visual e penso que com o tempo assimilaremos essas regras. Não só define a batalha geral mas também tem sequências em que cada cavaleiro influencia a batalha. Estão a ver aqueles filmes, estilo Braveheart, em que vemos milhares de homens e depois a câmara foca no protagonista a lutar contra o seu oponente? É a mesma coisa.
12 Introduzi a mecânica das paixões que permite a uma personagem receber um bónus a determinadas acções associadas à paixão, neste caso, os jogadores usaram a sua Loyalty (Lord) e Love (Family) para ganharem alguns bónus de combate. Infelizmente para o Francisco, falhou o seu lançamento ficando automaticamente desmotivado (penalizações). Depois da batalha ficou melancólico, um estado de tristeza tal que a personagem chora e distancia-se de tudo e de todos. Encorajei mesmo o Francisco a exagerar na reacção pois é um estado de alma de profunda tristeza que leva à violência se perturbado. Nada como um cavaleiro, homem feito, a chorar pelos cantos da casa, a arrancar os seus cabelos e a deambular pela mansão qual espectro do pai do Hamlet.